domingo, 22 de maio de 2011

A história de Pato, o Investidor


Interessantíssimo o artigo do sempre genial Rodrigo Constantino, publicado no jornal Valor Econômico, sobre a arapuca em que se meteu o nosso índice desde 2007. São quatro anos de muita volatilidade e desempenho pífio do IBOV. À leitura.

O Ibovespa segue patinando, sem ir a lugar algum

Rodrigo Constantino, jornal Valor Econômico

O Ibovespa atingiu os 65 mil pontos em outubro de 2007. Mais de 40 meses depois, eis que o índice mais importante de ações brasileiras se encontra no mesmo patamar. No período, o CDI rendeu mais de 40% e a inflação subiu mais de 20%.

O investidor que decidiu assumir um risco de bolsa no final de 2007, mesmo com horizonte de longo prazo, não tem motivo para celebrar. Não só teve um custo de oportunidade elevado, como teve que aturar uma volatilidade de 35% ao ano!

Alguns podem argumentar que o Ibovespa não é o instrumento mais adequado, pois tem distorções, como o excessivo peso da Petrobras. Mas o IBr-X 100 apresentou desempenho idêntico no período. Dentro do Ibovespa há muita discrepância de desempenho, naturalmente. Algumas empresas subiram bastante, outras despencaram.

O "stock picking" e o "timing" da entrada se mostram, como sempre, essenciais para o bom desempenho do investidor. Mas, em linhas gerais, a conclusão parece inequívoca: a bolsa brasileira está patinando há quase quatro anos.

O que pode explicar desempenho tão medíocre? De fato, o período engloba a grande crise de 2008, uma das mais graves da história financeira. Mas também conta com o forte rali de 2009, após maciça injeção de liquidez pelos principais bancos centrais do mundo. O índice de commodities CRB oscilou muito no período, e está praticamente no mesmo nível do começo.

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